quinta-feira, 1 de abril de 2010

Por Quê? e Para Quê?

CONTAR HISTÓRIAS?...

“CONTAR HISTÓRIAS É DOAR O QUE SE TEM DE MELHOR NO CORAÇÃO”

Uma história não é uma explicação. Ela é vivida entre quem conta e quem ouve, seu eco ressoa muito além de seu conteúdo.

O significado e o poder da história não se encontram só no conteúdo, ao contrário, eles de desdobram ao longo dos processos dinâmicos de ouvir e recriar.

A narração de histórias é tão potente porque é uma experiência física. A pessoa inteira se engaja na feitura do significado e da história. A mente, o corpo e o coração são sincronizados e ativados. O ouvinte incorporado está alerta, com seus sentidos apurados, e naturalmente cria imagens e sentido através de associações, sentimentos, lembranças, sonhos, e a fonte incessante de símbolos arquetípicos que jorram do seu interior.

Os contos nos ajudam a reviver sentimentos escondidos ou viver desconhecidos. Os contos falam diretamente à alma do ser humano; sozinhos eles causam raiva, dor, insegurança, indignação, orgulho, força... isso porque somos nós a personagem principal e são nossas imagens internas que serão colocadas nas imagens dos contos, já que eles são desprovidos disso.

É assim que os contos e mitos nos ajudam a organizar nossos pensamentos e direcionar nossas ações de forma coerente e mais sábia, por nos permitir refletir sobre aspectos tão presentes em todos nós.

O Segrego do Poder da História é a compreensão essencial de que o importante não é o que acontece na história. O que vale é o que acontece dentro de nós.


MARINA COLASANTI?...

“Marina Colasanti resgata os mitos, presentes nos contos de fadas, e os alinhava com a delicadeza da alma e escrita femininas. Revisitando os contos clássicos, em suas estruturas e temas, os textos fontes-matrizes, Marina os transforma nos atuais contos de fadas e transmite em uma linguagem literária seus valores e elementos, imprimindo sobre eles um olhar moderno e com novos sentidos.

Marina Colasanti nos convida com mão gentil e leve a percorrer os labirintos do encantamento e do desconhecido da natureza humana.

E, como uma fada, retirada de suas próprias narrativas, ilumina os caminhos que a razão não consegue percorrer e que só o poético é capaz de sentir e apreender.”

ARTETERAPIA?...

“CRIAR IMAGENS É UMA HABILIDADE INERENTE AO ORGANISMO”

A Arteterapia como instrumento terapêutico, resgata o potencial criativo do homem, buscando a psique saudável, estimulando a autonomia e a transformação interna para a reestruturação do Ser.

É um mergulho no inconsciente simbólico, permeado de mitos, vozes, corpos, pinturas, danças, músicas, personagens, poesia, modelagens, colagens, construções, sonhos experienciados...

Assim que as imagens simbólicas se materializam, elas desenvolvem na pessoa novas respostas à vida e novas direções que ela precisa seguir , guiando a psique na sua evolução interior para o processo de individuação.

Então, como contestar algo que eu fiz e estou vendo?

Não é ninguém mais, senão eu próprio que me digo tal ou qual coisa.

EM BUSCA DA SUA IDENTIDADE?...

Ao reciclar, tornar a ciclar, fazer novo ciclo, desconstruímos a realidade anterior, e, com a matéria prima resultante desta desconstrução, reconstruímos uma nova história, mais adequada à realidade vivenciada.

A IDENTIDADE, passa pelo reconhecimento do que é seu, se apropriando do “Eu”, distinto do “Outro”.

“SE EU POSSO ME EXPRESSAR MAIS E MELHOR, É PORQUE POSSUO INSTRUMENTOS APROPRIADOS PARA ISSO, É PORQUE EM MIM ENCONTRO ESPAÇO PARA ME OUVIR E DIZER MAIS E MAIS DE MIM”.

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